19.8.07




Amar

Esse amor, como amo e nada sei!
Como meu ser entristece e rejubila,
Amor que cresce amor que afunila,
Amor que aplaude amor que garbo olhei.

E com ósculo de céu em linda estrela
Beijei, parecia sonho que acatei,
Com as mãos suaves às falas toquei
Uma canção, uma prosa, uma centelha.

Não é um filme nem peça teatral,
É tão concreto quanto um reto soneto
Abrange todo este eu natural,

Forte sentimento? Ícone do sustento?
A resposta se dá com voz imortal,
Amar é transformar cada momento.